quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Hoje eu senti falta de você, senti falta da gente, quando brincávamos de menino e corríamos pelas ruas. As bicicletas, as disparadas a cavalo, brincadeira na cidade pequena. Sorrio aqui comigo, agora, junto do aconchego do meu bem querer por você pelos nossos anos de amor sincero. Sim, por que somos juntas, somos desde os sete anos de idade, em que você era uma menininha malvada e frágil, mimada e gananciosa, sofrida também, embora escondesse todo esse sentimento com você muitas vezes, cresceu, pintou os cabelos e as unhas de vermelho, chocou a vizinhança,  mas espantou todo mundo com grande personalidade. Hoje, tanto tempo depois, teus olhinhos de cristais, como eu costumo dizer carinhosamente, brilham numa linda alma de borboleta, com toda tua falta de delicadeza às vezes, mas borboleta que mesmo longe, voa sempre dentro de mim.

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