quarta-feira, 30 de novembro de 2011


"Eu constantemente sinto saudade das coisas que perco, mas não as quero de volta. Já doeu uma vez".

domingo, 27 de novembro de 2011

Eu me liberto
Tu te libertas
Aceito tuas descobertas
Reconheço portas abertas
Sei o quanto estão certas’

domingo, 30 de outubro de 2011

'[...]Continua lá, a placa na fachada da casa número 1 do Quai de Bourbon, no mesmo lugar. Quando um dia você vier a Paris, procure. E se não vier, para seu próprio bem guarde este recado: alguma coisa sempre faz falta. Guarde sem dor, embora doa, e em segredo.'
(CAIO FERNANDO ABREU)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

"Quando você vier haverá o encontro da sua busca com a minha espera. E o seu abraço será a moldura do meu corpo. E a minha boca o pretexto para o seu mais demorado beijo. E a gente vai brincar de se desmaterializar dentro da música, de desatar auroras, de escrever poemas de orvalho... E eu vou inventar uma madrugada eterna pra quando você tiver que ir embora no dia seguinte. E você vai inventar um domingo que vai durar pra sempre porque tenho preguiça das segundas-feiras. E a gente vai rir dessa maldade da demora do tempo pra fazer essa brincadeira de desencontro: quase nos deixou descrentes... A gente vai rir dessa maldade porque o nosso amor será a coisa mais bonita do mundo."

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Sobre as esperas...

não vejo mais o tempo, não o substimo,
quando o denomino de futuro
embora mal posso esperar para desvendar
o que já esteve me esperando por milênios
ficar quase sem o ar, e quase morrer, desesperar
ver teu rosto, teus traços se formarem
entre as digitais dos meus dedos que tremem
ver você realizar, ver você ser,
ver você me olhar

de alguma forma a gente soube
(ou saberá)
que o tempo da espera
é o caminho de se encontrar


-Cáh Morandi-

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

domingo, 14 de agosto de 2011

"Na minha vontade cabe um JARDIM. Uma casa toda branca com JANELAS AZUIS. Uma roseira no quintal e um GIRASSOL na porta de entrada. Cabe um AMOR limpinho morando dentro dela. Cabe eu e minha história, bordada de afinidades, AMOR e LEVEZA."

[Cris Carvalho]

domingo, 7 de agosto de 2011

Sem pensar em mais nada, 
fecho os olhos para esquecer. 
Dorme, menina, repito no escuro,
o sono também salva
Ou adia.



-Caio Fernando Abreu-

sábado, 6 de agosto de 2011

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Sugestões para atravessar Agosto...

Para atravessar agosto é preciso antes de mais nada paciência e fé. Paciência para cruzar os dias sem se deixar esmagar por eles, mesmo que nada aconteça de mau; fé para estar seguro, o tempo todo, que chegará setembro- e também certa não-fé, para não ligar a mínima às negras lendas deste mês de cachorro louco.É preciso quem sabe ficar-se distraído, inconsciente de que é agosto, e só lembrar disso no momento de, por exemplo, assinar um cheque e precisar da data. Então dizer mentalmente ah!, escrever tanto de tanto de mil novecentos e tanto e ir em frente. Este é um ponto importante:ir, sobretudo, em frente.Para atravessar agosto também é necessário reaprender a dormir,dormir muito, com gosto, sem comprimidos, de preferência também sem sonhos. São incontroláveis os sonhos de agosto: se bons, deixam a vontade impossível de morar neles, se maus, fica a suspeita de sinistros angúrios , premonições.Armazenar víveres, como às vésperas de um furacão anunciado, mas víveres espirituais, intelectuais, e sem muito critério de qualidade. Muitos vídeos de chanchadas da Atlântida a Bergman; muitos CDs, de Mozart a Sula Miranda; muitos livros, de Nietzche a Sidney Sheldon. Controle remoto na mão e dezenas de canais a cabo ajudam bem:qualquer problema , real ou não, dê um zap na telinha e filosoficamente considere, vagamente onipotente, que isso também passará. Zaps mentais, emocionais, psicológicos, não só eletrônicos, são fundamentais para atravessar agostos. Claro que falo em agostos burgueses, de médio ou alto poder aquisitivo. Não me critiquem por isso, angústias agostianas são mesmo coisa de gente assim, meio fresca que nem nós. Para quem toma trem de subúrbio às cinco da manhã todo dia, pouca diferença faz abril, dezembro ou, justamente, agosto. Angústia agostiana é coisa cultural, sim. E econômica. Mas pobres ou ricos, há conselhos- ou precauções-úteis a todos. O mais difícil:evitar a cara de Fernando Henrique Cardoso em foto ou vídeo, sobretudo se estiver se pavoneando com um daqueles chapéus de desfile a fantasia categoria originalidade...Esquecê-lo tão completamente quanto possível(santo ZAP!):FHC agrava agosto, e isso é tão grave que vou mudar de assunto já.
Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se avida não deu, ou ele partiu- sem o menor pudor, invente um. Pode ser Natália Lage, Antonio Banderas, Sharon Stone, Robocop, o carteiro, a caixa do banco, o seu dentista. emoto ou acessível, que você possa pensar nesse amor nas noites de agosto, viajar por ilhas do Pacífico Sul, Grécia, Cancún ou Miami, ao gosto do freguês. Que se possa sonhar, isso é que conta, com mãos dadas, suspiros,juras, projetos, abraços no convés à lua cheia, brilhos na costa ao longe. E beijos, muitos. Bem molhados.
Não lembrar dos que se foram, não desejar o que não se tem e talvez nem se terá, não discutir, nem vingar-se , e temperar tudo isso com chás, de preferência ingleses, cristais de gengibre, gotas de codeína, se a barra pesar, vinhos, conhaques-tudo isso ajuda a atravessar agosto. Controlar o excesso de informações para que as desgraças sociais ou pessoais não dêem a impressão de serem maiores do que são. Esquecer o Zaire , a ex-Iugoslávia, passar por cima das páginas policiais. Aprender decoração, jardinagem, ikebana, a arte das bandejas de asas de borboletas- coisas assim são eficientíssimas, pouco me
importa ser acusado de alienação. É isso mesmo, evasão, escapismos, explícitos.
Mas para atravessar agosto, pensei agora, é preciso principalmente nãose deter de mais no tema. Mudar de assunto,digitar rápido o ponto final, sinto muito perdoe o mau jeito, assim, veja, bruto e seco:.


CAIO FERNANDO ABREU - (crônica escrita em AGOSTO de 1995, O ESTADO DE SÃO PAULO)

quarta-feira, 27 de julho de 2011


‘Que o breve seja de um longo pensar Que o longo seja de um curto sentir Que tudo seja leve de tal forma Que o tempo nunca leve.'

quinta-feira, 7 de julho de 2011

'Eu tenho vontade de te mandar uma mensagem tentando esclarecer as coisas. O problema é que você parece nunca estar sendo verdadeiro. Você só diz não. Isso é tão complicado. Eu queria ouvir de você uma palavra de conforto, mesmo talvez não sendo o que eu realmente estava esperando ouvir. Me parece que aquela fase da minha vida nunca mais vai voltar. Eu quero tanto que volte, mas eu sei e tenho que aceitar que você mudou ou que você é tão complicado e orgulhoso que não seria capaz de fazer o meu e o seu coração ficarem em paz.'

- Por Milla Rocha

sábado, 2 de julho de 2011

Envelhecer

Quando crescemos
não cabemos mais nas mesmas roupas,
quando envelhecemos
não cabemos mais nos mesmos lugares.
'Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira
Eu apenas queria que você soubesse
Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho
Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também
E que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora
É se respeitar na sua força e fé
E se olhar bem fundo até o dedão do pé.'

[GONZAGUINHA]

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Pra salvar seu coração...

ORAÇÃO - A BANDA MAIS BONITA DA CIDADE

Meu amor essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na dispensa

Cabe o meu amor!
Cabe em três vidas inteiras
Cabe em uma penteadeira
Cabe nós dois

Cabe até o meu amor
Essa é a última oração pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na dispensa

Cabe o meu amor!
Cabe em três vidas inteiras
Cabe em uma penteadeira
Cabe essa oração


sábado, 7 de maio de 2011

‘O medo de amar é o medo de ser
livre para o que der e vier
livre para sempre estar
onde o justo estiver
O medo de amar é medo de ter
de todo momento escolher
com acerto e precisão
a melhor direção
O sol levantou mais cedo e quis
em nossa casa fechada entrar - pra ficar
O medo de amar é não arriscar
esperando que façam por nós
o que é nosso dever - recusar o poder
O sol levantou mais cedo e cegou...’

quinta-feira, 21 de abril de 2011

-TREM NOTURNO PARA LISBOA-

“VIVO EM MIM PRÓPRIO COMO NUM TREM EM MOVIMENTO. Não entrei nele por livre e espontânea vontade, não pude escolher e sequer conheço o local de destino. Um dia, num passado distante, acordei no meu compartimento e senti o movimento. Era excitante, escutei o barulho das rodas, pus a cabeça para fora da janela, senti o vento e me deliciei com a velocidade com que as coisas passavam por mim. Eu queria que o trem jamais interrompesse a sua viagem. De maneira nenhuma eu queria que ele parasse para sempre em algum lugar. 
                        Foi em Coimbra, num banco duro de auditório, que me dei conta: não posso mais sair. Não posso mudar de linha nem de direção. Não sou eu quem determina a velocidade. Não vejo mais a locomotiva e não posso reconhecer quem a conduz, nem se o condutor parece ser de confiança. Não sei se ele lê os sinais corretamente e percebe quando uma agulha de trilhos está errada. Não posso trocar de compartimento. Vejo pessoas passando no corredor e penso: quem sabe nos seus compartimentos tudo é bem diferente do que aqui. Mas não posso ir lá e ver, pois um cobrador que nunca vi e nem vou ver trancou e selou a porta do compartimento. Abro a janela, debruço-me para fora o máximo que consigo e vejo  que todos os outros fazem o mesmo. O trem percorre uma suave curva. Os últimos vagões ainda estão no túnel e os primeiros já voltaram para dentro dele. Quem sabe, o trem anda em círculos, sempre, sem que alguém perceba, nem mesmo o condutor? Não tenho a menor ideia do tamanho da composição. Vejo todos os outros que esticam os pescoços para ver e entender alguma coisa. Saúdo-os, mas o vento leva as minhas palavras para longe.
                        A iluminação no compartimento muda sem que eu possa determinar qualquer coisa. Sol e nuvens, crepúsculo e madrugada, chuva, neve, tempestade. A luz no teto é mortiça, torna-se mais clara, começa a ofuscar, treme, apaga-se, volta, é uma lamparina, um castiçal, um tubo de néon cintilante, tudo ao mesmo tempo. A calefação não é confiável. Pode aquecer com calor e falhar com frio. Quando aciono o interruptor, ouço o clique-claque, mas nada muda. Estranho que nem mesmo o sobretudo me aquece sempre da mesma forma. Lá fora as coisas parecem estar indo no seu rumo habitual e normal. Será que isso acontece também no compartimento dos outros? No meu, de qualquer forma, as coisas se passam de forma diferente do que eu esperava, bem diferente. O construtor do trem estaria bêbado? Louco? Um charlatão diabólico?
[...]
                        Adoro túneis. Eles são, para mim, a imagem da esperança: algum momento tudo voltará a ficar claro. Caso não seja noite.
                        Às vezes recebo visitas no compartimento. Não sei como isto é possível com a porta trancada e selada, mas acontece. Geralmente esta visita vem num momento impróprio. São pessoas do presente e do passado. Vêm e vão, conforme querem, não têm respeito e me incomodam. Preciso falar com elas. É tudo provisório, descomprometido, votado ao esquecimento, conversas de trem. Alguns visitantes desaparecem sem deixar rastro. Outros deixam rastros pegajosos e fétidos, não adianta arejar. Nestas horas quero arrancar todo o mobiliário do compartimento para trocar por um novo.
                        A viagem é comprida. Há dias em que desejo que seja infinita. São dias invulgares, preciosos. Há outros em que fico aliviado por saber que haverá um último túnel em que o trem parará para sempre.”

sexta-feira, 25 de março de 2011

‘Vou sorrir, brincar, dançar, cantar, vou te falar coisas que até eu acho idiota, vou falar de coisas absurdas e bagunçar o seu cabelo, vou te abraçar e desejar bom dia, boa tarde e boa noite, vou ficar calada te escutando e olhar nos seus olhos pra falar com você. Vou estar lá, vou fazer piadas sem graça pra te fazer rir e vou dar crise de riso quando todo mundo estiver sério. Essa sou eu. Então não pense que me ama por que sou legal com você, não diga que sente uma coisa que você não sente, porque acredito e geralmente as pessoas não me vêem chorar...’

-falas do silêncio-

segunda-feira, 21 de março de 2011



Falta tanta coisa na minha janela
Como uma praia
Falta tanta coisa na memória
Como o rosto dela
Falta tanto tempo no relógio
Quanto uma semana
Sobra tanta falta de paciência
Que me desespero
Sobram tantas meias-verdades
Que guardo pra mim mesmo
Sobram tantos medos
Que nem me protejo mais
Sobra tanto espaço
Dentro do abraço
Falta tanta coisa pra dizer
Que nunca consigo
Sei lá,
Se o que me deu foi dado
Sei lá,
Se o que me deu já é meu
Sei lá,
Se o que me deu foi dado ou se é seu
Sei lá... sei lá... sei lá.... Se o que deu é meu...
Vai saber,
Se o que me deu , quem sabe?
Vai saber,
Quem souber me salve
Vai saber,
O que me deu, quem sabe?
Vai saber,
Quem souber me salve

domingo, 13 de março de 2011

sexta-feira, 11 de março de 2011

Quando estiver terminando o verão
Quero ver o pôr-do-sol desaparecer
Dentro dos teus olhos de calmaria
E ser para ti, no fim desse dia,
Parte das coisas que escondes
De mim, de todos e até Deus,
Mais profundas que um segredo;
E voltando pela praia que escurece
Virei cantando, baixinho,
Quase como uma prece:
O dono de meus olhos
Tem os olhos onde o sol
Gosta de morrer.

[ Cáh Morandi ]

sexta-feira, 4 de março de 2011

...

" Vai menina, fecha os olhos.
Solta os cabelos.
Joga a vida.
Como quem não tem o que perder.
Como quem não aposta.
Como quem brinca somente.
Vai, esquece do mundo.
Molha os pés na poça.
Mergulha no que te dá vontade.
Que a vida não espera por você.
Abraça o que te faz sorrir.
Sonha que é de graça.
Não espere.
Promessas, vão e vem.
Planos, se desfazem.
Regras, você as dita.
Palavras, o vento leva.
Distância, só existe pra quem quer.
Sonhos, se realizam, ou não.
Os olhos se fecham um dia, pra sempre.
E o que importa você sabe, menina.
É o quão isso te faz sorrir. E só. "

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

"(...) Mas a verdadeira alma gêmea é um espelho, a pessoa que mostra tudo que está prendendo você, a pessoa que chama sua atenção para você mesmo para que você possa mudar sua vida. Uma verdadeira alma gêmea é provavelmente a pessoa mais importante que você vai conhecer, porque elas derrubam suas paredes e te acordam com um tapa. Mas viver com uma alma gêmea para sempre? Não. Dói demais. As almas gêmeas só entram na sua vida para revelar a você um outra camada de você mesmo, e depois vão embora..."



[Elizabeth Gilbert - Comer, Rezar, Amar]

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O que me atormenta é que tudo é 'por enquanto', nada é para 'sempre'.

(Clarice Lispector)






quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Canções de Rei


Se eu fosse algum rei,
Fosse o teu SenhorEu proclamava a tua boca
Um reinado meu
O teu corpo nu, meu santuário

Se eu fosse algum rei,
Teu imperador
Eu ordenava teu coração a gostar do meu
Cada dia teu, meu calendário...

Inventava canções de rei,
Conquistava o teu amor,
Desobedeceria a lei,
Revelava quem eu sou
Te mostrava que só eu sei,
Onde tudo começou
Inventando canções de rei
Pra enfeitar o nosso amor...

[Max Viana]

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011


'Deus, eu sei que tu me ouves. A madrugada inteira ficou me cutucando, muito espaço para a saudade se estender. Levantei incomodada, arrumei os lençóis, abri a porta da varanda, tentei dormir, mas era impossível. Deus, minha cama é muito grande, e não tem ninguém aqui para ocupar tanto espaço, o que fica espalhado são pedaços de passado e expectativas de futuro. Só um lado da cama acorda desfeito, e não o meu, porque tenho deitado imóvel: são minhas mãos sonolentas e esperançosas buscando algum vestígio, agarrando-se ao que não há. Deus, só diminua a minha cama para que nenhuma lembrança vá querer dormir comigo. E só quando der ou se puder, alguém para dormir e caminhar junto.'
.
.

(Cáh Morandi)

domingo, 9 de janeiro de 2011

...e fazia muito tempo que não se chorava por
horas seguidas aqui, dentro de mim...

[I Wish You Love]

I wish you bluebirds in the spring
To give your heart a song to sing
And than a kiss
But more than this
I wish you love

And in july some lemonade
To cool you in some leafy glade
I wish you health
And more than wealth
I wish you love

My breaking heart and i agree
That you and i could never be
So with my best
My very best
I set you free

I wish you shelter from the storm
A cozy fire to keep you warm
And most of all
When snowflakes fall
I wish you love

My breaking heart and i agree
That you and i could never be
So with my best
My very best
I set you free

I wish you shelter from the storm
A cozy fire to keep you warm
And most of all
When snowflakes fall
I wish you love

And most of all
When snowflakes fall

sábado, 8 de janeiro de 2011

‘E teus olhos verdes evitavam os meus
como quem foge de um maníaco
saíam pelas ruas, janelas à fora
procuravam outros olhos
afim de ir embora
mas eu seguia o teu verde não deixava
só ia no embalo das tuas águas
boiando, nadando, seguindo
ilha à vista, porto seguro
nosso amor velho ainda tinha cheiro
de tinta fresca no muro.’
[Camila Paier]

domingo, 2 de janeiro de 2011

“Se quer saber minha opinião, nunca é tarde demais ou, cedo demais pra ser quem quiser ser. Não há limite de tempo. Comece quando você quiser. Você pode mudar ou ficar como está. Não há regras pra esse tipo de coisa. Podemos encarar a vida de forma positiva ou negativa. Espero que você encare de forma positiva. Espero que veja coisas que surpreendam você. Espero que sinta coisas que nunca sentiu antes. Espero que conheça pessoas com um ponto de vista diferente. Espero que tenha uma vida na qual se orgulhe, e se você descobrir que não tem… espero que tenha forças pra conseguir começar novamente.”